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          "Escolinha" 
         Vou falar sobre o tema "Escolinha" (deixa a pedagoga da escola me ouvir falando no diminutivo!)... e da minha experiência com a Educação fora de casa do meu anjinho (não é diminutivo e sim apelido do meu filho). Em primeira instância tive problemas de adaptação do meu anjinho pois seus amigos reclamavam que Ângelo batia em todo mundo. Fiquei em neura pois ouvi uma vez (e não me saiu nunca mais da cabeça) "criança que bate é aquela que apanha em casa" e este problema eu que estava lhe causando pois anjinho depois de ouvir 3 ou vezes mais não faça isto, para com isto e do castigo que imponho ficando no seu quarto, acabava resolvendo com uma tapinha no bumbum. Aprendi que não amo menos meu filho impondo autoridade, imputando um castigo ou dando-lhe uma tapinha no seu bumbum de vez em quando. Agora resolvo "nossos problemas" com o castigo e o prêmio por bom comportamento, algo que minha amiga Denise me ensinou a fazer e tem dado muito resultado. Estipulo um prêmio como uma brincadeira diferente, soltar pipas, ir ao zoológico, etc e tal. Quando ele se comportar bem num dia (sem romper nossos tratos estipulados antes quando ensinei-lhe a brincadeira do bom menino... como comer tudo o que eu ponho no prato, como não machucar a Pituka, como não subir no sofá, pular na cama, não brincar com facas da minha cozinha e outras coisinhas que enumerei pra ele que não quero que faça), ganha seu adesivo e quando sua cartelinha estiver com 10 adesivos ganha a brincadeira que combinamos. Faltam-lhe 3 adesivos para ir com a mamãe soltar pipa, vamos ver como a gente se sai pois nunca soltei pipa na minha vida (e é algo que ele sempre quiz fazer pois vê os meninos empinando pipa e acha lindo). Agora meu novo problema é dificuldade de acompanhar a turma. Anteontem na saída da aula a professora do anjinho me questionou a idade do anjinho, perguntou quando ele nasceu e como nasceu (se era prematuro ou não). Achei estranho, mas disse que era de 21 de junho, nascido com 42 semanas e meia pois como queria parto normal fui tentando ver se ele nascia naturalmente, mas que no fim ele nasceu mesmo de cesárea. No dia seguinte antes das crianças entrarem, ela me explicou que tinha perguntado isto pois pensava que anjinho era prematuro por ser pequeno e que as crianças nascidas prematuramente eram mais lentas no aprendizado. Achava que anjinho está com dificuldades pra acompanhar a turma pois é muito imaturo, a sua coordenação não é boa e acha interessante ele ir pra o Maternal III pois acha que os exercícios por lá são mais dirigidos à coordenação. Fiquei muito chateada com isto (até pensei poxa meu filho é burrinho?)e tb que temia que ele sentisse falta dos amiguinhos que já conquistou e expliquei este meu temor a ela. Ela me disse que criança logo faz amizades todos são amiguinhos, e ele sociabiliza muito bem com todos e acha que isto não será problema, e com toda certeza fazendo uma boa base na infância, sem pular etapas terá um futuro muito mais tranqüilo. Marcou uma reunião com a coordenadora do infantil juntamente com a pedagoga pra discutirmos os prós e contras dele regredir 6 meses pois não é um ano, são só 6 meses pela idade que tem, faz 4 aninhos no meio do ano (nasceu 21/6). Mais uma vez amolei minha conselheira e amiga Dê que deu parecer igualzinho a coordenadora da escolinha do anjinho. Anjinho tem potencial de alcançar o ritmo dos amiguinhos da turma, pois é esperto. Falta-lhe "malícia" pois não teve a estimulação motora de coordenação que os outros tiveram pois é seu primeiro ano na escolinha e tudo é novidade. Deu-me dicas para estimulá-lo em casa, trabalhando com massa de modelar fazendo bichinhos, pintando com guache usando pinceis ou com as mãos mesmo, trabalhando o tato, as cores, e coordenação pintando figuras e fazendo-lhe perceber o espaço, tentando ensinar-lhe a pintar dentro do desenho, usando canetinhas, lápis de cor, giz de cera. Andei pesquisando e o Ministério da Educação disponibiliza apostilas dirigidas a Educação Infantil. Anjinho nunca foi estimulado por mim em casa, eu o deixava por conta fazendo o desenho que quisesse, meu "Van Gogh" mirim. Devo tb fazê-lo criar independência vestindo-se sozinho, tomando banho sozinho, comendo sozinho. Deixar que ele cresça, seja independente. Claro que não é abandono, vou supervisionar estar do lado, mas vou permitir que ele crie asas. Que faça algo por ele mesmo, pois sempre é tudo na mão, pensa assim "não preciso fazer pois minha mãe faz". Até mesmo se pedir água que ele mesmo se sirva, dizer "a mamãe agora está ocupada com tal coisa, pega lá na cozinha" ao invés de dar-lhe na mão. Pra que ele conquiste as coisas que almeja. Dar-lhe noção de espaço, no supermercado mostrar-lhe o corredor da bolacha, o corredor do leite, que tudo tem seu lugar no mundo. Solicitar sua ajuda quando for guardar as compras, o que for de geladeira, o que for guardar no armário. Fazer-lhe cooperativo. Ensinar letras, números em cartazes, mostrando-lhe as diferenças, não é alfabetizar e sim reconhecer as letras, faze-lo perceber A é diferente de M, etc e tal, pra que ele reconheça a letra, e saiba que com A de Ângelo, amor, M de mamãe, Marco (seu pai). Não vou ensinar a ler, sim o reconhecimento da forma da letra e o que ela pode escrever, como ele já aprendeu que a "Coca" é coca, o "danoninho" é danoninho, não é leitura é dedução lógica por associação. B é bola, bolacha. Treinando sem que ele perceba a linguagem, a leitura e a escrita. Daí se no meio do ano ele ainda estiver com dificuldades e não estiver fazendo as tarefas de aula, ai sim poderá discutir o regresso dele ao Maternal pra passar pela fase que pulou. Outra coisinha que a pedagoga me proibiu de fazer, chamá-lo de meu bebê (coisa que faço muito), ou usar diminutivos... filhinho, gostosinho, etc. e tal (chamo meu filho sempre de anjinho, tuquinho e muitas vezes meu bebê) pois isto cria inferioridade, mexe com o psicológico, sou o pequeninho da mamãe, sou dependente da minha mãe pois sou pequeno. Afirmá-lo como grande, capaz de decisões. Desculpe gente o post tão pessoal, sei lá vai que alguém esteja passando por que eu estou, é tão simples resolver, basta saber dividir, ajudar, ensinar a fazer. Como dizem "não dê o peixe, ensine a pescar pois assim terá peixe todos os dias e não vai ficar esperando aparecer" . Ele sempre sempre meu filhinho, mas é o Ângelo perante o mundo. Marcadores: Comportamento, Escola, Filhos, Vivência 
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 Somos parceiras e filhas do Céu. Somos equipe. Somos gente. O nosso objetivo é partilhar vivências, dividir experiências, errar, amar, cuidar, chorar, alegrar, louvar. Sentimentos, emoções, mente-alma, corpo. Apenas nos rendendo à vontade do Criador. Perfeitas? Não... Aperfeiçoando-nos. Venha conosco! Denise Patty Rita Célia Salete 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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