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AMOR MATERNO
O amor materno não deve ser subjetivo, e sim objetivo. O amor subjetivo, por maior que seja, não serve à criança e ao seu desenvolvimento, não ajuda a formar sua personalidade, não dá a atenção, o apoio e a compreensão que a criança precisa. O amor materno deve ser sempre traduzido em ações. Amar, em primeiro lugar, é ser responsável. Amar é dar ao bebê todas as vacinas. Amar é respeitar o direito de chorar e o direito ao colo. Amar é ter paciência na fase das cólicas. Amar é compreender a criança, entender seu sentimento de posse e perceber a diferença entre egocentrismo e egoísmo. Amar é não falar tatibitate, respeitar a criança que brinca com o próprio corpo para se descobrir. Amar é entender a criança quando passa pela fase do “não”. Amar é entender os conflitos que a criança cria e a sua agressividade. Amar é ensinar regras e depois estabelecer limites coerentes e consistentes. Amar é não negar os sentimentos e a percepção da criança. Amar é reconhecer o direito que a criança tem de brincar e entender que a brincadeira é o seu trabalho. Amar é evitar todo castigo físico e só punir com justiça, no tempo certo e jamais humilhar a criança. Amar é saber que palavras e atitudes também agridem. Amar é evitar o excesso de sugestões. Amar é compreender o medo infantil e os pesadelos da criança. Amar é receber bem o amigo imaginário da criança. Amar é deixar que a criança coma sozinha, mesmo que ela se suje. Amar é respeitar seu direito à fantasia e estimular suas manifestações, é criar condições para que ela risque e rabisque, pondo para fora seus fantasmas e suas frustrações. Amar é preparar a criança para as mudanças e entender que cada uma delas pode ser vista como uma perda. Amar é respeitar o direito da criança de ser alguém, de ter personalidade e favorecer sua descoberta do “eu”, para que ela possa entender o outro. Amar é permitir que a criança explore e faça suas descobertas, é dar respostas claras às suas perguntas. Amar é não mentir e não enganar a criança, para que ela cresça confiante. Amar é entender que a vaidade é necessária. Amar é compreender que um dia a criança vai começar a nos criticar, a criticar nossas idéias e ações, e que isso é normal e natural. Amar é estimular a criança a assumir responsabilidades, mas não explora-la em atividades domésticas ou incompatíveis com sua idade. Amar é não apressar a criança a crescer, nem mesmo vestindo-a como um adulto em miniatura. Amar é contar histórias e ouvir histórias. Amar é ensinar a ela que os monstros podem ser vencidos. Amar é acreditar na criança e nas suas potencialidades. Amar é preparar a criança para as perdas, inclusive a morte. Amar é fazer da hora de comer um momento de satisfação, de alegria, não de pressão e tortura. É respeitar o paladar da criança. Amar é entender o ciúme do irmão mais velho. Amar é dar parâmetros morais e permitir que a criança tenha sua religião. Amar é não abandona-la diante da televisão. Amar é ter a consciência de que é possível aprender a amar, que amar é difícil, mas muito gratificante, porque é amando que somos amados. Amar é acreditar que ser é mais importante que ter e, independente das dificuldades da vida, é criar todas as condições para a criança ser feliz. Extraído do livro Escola de Pais, de Luiz Lobo. Marcadores: Amor, Maternidade
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Somos parceiras e filhas do Céu. Somos equipe. Somos gente. O nosso objetivo é partilhar vivências, dividir experiências, errar, amar, cuidar, chorar, alegrar, louvar. Sentimentos, emoções, mente-alma, corpo. Apenas nos rendendo à vontade do Criador. Perfeitas? Não... Aperfeiçoando-nos. Venha conosco! Denise Patty Rita Célia Salete
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